PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

O suicídio é considerado pelo Ministério da Saúde como um problema de saúde pública, registrando cerca de 12 mil suicídios todos os anos. Cerca de 96,8% dos casos estavam relacionados a transtornos mentais.

A cada 40 segundos uma pessoa se mata no mundo, totalizando quase um milhão de pessoas todos os anos. A média brasileira é de 6 a 7 mortes por 100 mil habitantes, bem abaixo da média mundial – entre 13 e 14 mortes por 100 mil pessoas . Mas o que preocupa é que, enquanto a média mundial permanece estável, esse número tem crescido no Brasil.

Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias. Com esses números, o suicídio encontra-se entre as três principais causas de morte em indivíduos com idade entre 15 e 29 anos no mundo.

Por este motivo se faz necessário o Setembro Amarelo, mês da conscientização para prevenção do suicídio.

É possível identificar alguns fatores e prevenir o suicídio. Abaixo listamos alguns transtornos que favorecem os pensamentos e as tentativas:

1. Depressão

A depressão é uma das principais causas de suicídio, isso porque os sentimentos de solidão e tristeza são mais intensos, assim como a sensação de que esse sentimento não tem solução. Porém o suicídio NÃO É a única forma para acabar com o sofrimento.

O que fazer: Procurar ou indicar o apoio de um psicólogo, psiquiatra ou mesmo grupos de autoajuda para tratar a depressão. Em alguns casos, o psiquiatra pode indicar o uso de alguns medicamentos para depressão.

2. Problemas amorosos ou familiares

Problemas familiares como perda dos pais, separação, frequentes brigas e discussões, não ter espaço dentro de casa para expressar suas emoções ou não se sentir amado e compreendido pelo companheiro no relacionamento, são fatores que aumentam a angústia e pensamentos ruins em relação a si.

O que fazer: encontrar tempo para conversar de forma calma e ponderada e proporcionar um ambiente de equilíbrio dentro de casa ou dentro do relacionamento amoroso, podem ajudar a pessoa a se sentir melhor.

Mais importante do que apontar os erros do outro, é expressar os sentimentos com calma e sem julgamentos, mostrando apenas que quer ser compreendido.

3. Uso de drogas ou álcool

O abuso de álcool e drogas podem acontecer como forma de “esquecer” os problemas, principalmente, quando a pessoa está passando por um momento de angústia ou frustração. Além disso, a atuação destas substâncias no cérebro deprime suas funções, seu estado de consciência e seu pensamento, favorecendo as ideias autodestrutivas.

O que fazer: em caso de vício o mais indicado é buscar tratamento contra dependência química, mas se o uso destas substâncias é esporádico ou recente, pode ser possível deixar de usar, sem ser necessário internamento. Ocupar o tempo com atividades ao ar livre pode ajudar a distrair a mente.

4. Bullying

O bullying acontece quando outras pessoas denigrem a imagem ou até mesmo agridem fisicamente a vítima que se sente indefesa, sendo está uma situação comum na infância e na adolescência, embora seja crime. Assim, como consequência do bullying é possível que a pessoa sinta-se mais angustiada e insegura.

O que fazer: o bullying é uma situação comum de acontecer nas escolas e, por isso, é importante que seja informado na instituição de educação sobre o bullying para que sejam possíveis adotar estratégias que evitem essa prática. Além disso, é importante que a pessoa vítima de bullying compartilhe o que está acontecendo e seja acompanhada por um psicólogo, pois assim é possível prevenir as consequências.

5. Traumas emocionais

Ter sido vítima de um abuso sexual ou maus tratos são fatores que favorecem os pensamentos suicidas, porque a pessoa sente-se encurralada pelos problemas e não consegue lidar com a dor que sente diariamente. Com o passar do tempo, a dor não diminui e a pessoa fica angustiada e deprimida.

O que fazer: os traumas emocionais devem ser tratados com o acompanhamento do médico psiquiatra e medicamento, se necessário. Participar em grupos de apoio de autoajuda também é importante para que a dor emocional, e até mesmo física, cesse. Ouvir as histórias de outras pessoas que já passaram pela mesma situação e fazer tarefas que são indicadas nestes grupos, também faz parte do tratamento para superar o trauma.

O SUICÍDIO PODE SER PREVENIDO?

Sim. Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde, 90% dos casos de suicídio podem ser prevenidos, desde que existam condições mínimas para oferta de ajuda voluntária ou profissional.

No Brasil, o CVV – rede voluntária de prevenção – atua nesse sentido há mais de 50 anos. Recentemente, foi iniciado um movimento de políticas públicas para traçar planos integrados de prevenção.

Sinais de alerta:

É possível aumentar a conscientização sobre o problema do suicídio com ferramentas fáceis para ajudar a si mesmo e aos outros. Conheça as cinco etapas que podem salvar vidas:

PERGUNTE se a pessoa está pensando em suicídio. OUÇA sem julgar. Deixe a pessoa falar sem interrupção e faça com que ela se sinta ouvida. RESPONDA com gentileza e cuidado. Leve a pessoa a sério. ACOMPANHE a pessoa e ofereça apoio na transição da crise para a recuperação (Tente acompanhá-la nas primeiras 24-48 horas após uma crise).

Onde procurar ajuda? O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias. Ligue 188.

“O suicídio é o final de um ato contínuo de comportamento, temos de intervir durante esse processo”

Fontes:

Centro de Valorização da Vida – http://cvv.org.br

Biblioteca Virtual em Saúde – http://bvsms.saude.gov.br

Tua Saúde – http://tuasaude.com

HUGG – UNIRIO – http://www.unirio.br

Fio Cruz – https://www.far.fiocruz.br/wp-content/

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