Veja por que é importante acompanhar o calendário de vacinação de crianças, adultos e idosos, em todos os anos.

Desde as primeiras semanas do bebê até a terceira idade, manter o calendário de vacinação em dia está entre os principais cuidados com a saúde e a prevenção contra um significativo número de doenças, vírus e enfermidades. Para garantir imunização a eles, existem vacinas recomendadas durante as mais diferentes fases da vida.

Na infância, por exemplo, há uma programação de vacinas recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelos Ministérios da Saúde de cada país. BCG, Pentavalente, Pneumocócica 23, contra Hepatite B e poliomielite são algumas delas. Segundo especialistas, a imunização feita na primeira infância nem sempre garante proteção para o resto da vida, sendo necessário o reforço para determinadas doenças. Por isso, a importância de manter o calendário de vacinas atualizado. Na adolescência, é necessária maior atenção ao HPV – Vírus do Papiloma Humano, uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns entre jovens e adultos.

Os adultos, aliás, também precisam se imunizar contra diversas doenças e o maior desafio está, justamente, no acompanhamento do calendário de vacinação. A imunização contra o tétano, por exemplo, feita na infância com a antitetânica, deve ser renovada a cada 10 anos. Assim como difteria, que necessita de mais de uma dose ou reforços de tempos em tempos. Outro problema de saúde grave que pode provocar mortes nesta fase é a pneumonia. Uma das vacinas específica para a faixa etária é a Pneumocócica 13, indicada a partir dos 50 anos.

A meningite em adultos e idosos também pode ser evitada com a vacina Meningocócica ACWY, que garante imunização contra quatro tipos da doença com apenas uma dose. Além da Herpes-Zóster, também conhecida como ‘cobreiro’, que atinge pessoas com mais de 50 anos e aumenta risco de infarto e de AVC. Durante a terceira idade, ainda é recomendado receber vacinas contra gripe, pneumonia, tétano, hepatites, HPV, doença pneumocócica e Herpes-Zóster.

Viagens

Prevenir pode ser o melhor remédio contra doenças (Foto: Divulgação)

Você sabia que optar pela imunização não está relacionado apenas à faixa etária? Algumas situações e momentos, como viagens para determinados países e regiões e estações nas quais o surgimento de doenças é mais recorrente – como no inverno e primavera –, exigem maior atenção ao calendário de vacinação.

A imunização contra a febre amarela, por exemplo – uma doença endêmica no Brasil – é uma das mais exigidas por diversos países. Alguns deles exigem o “Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia” para entrada no seu território. A vacina, em dose única, deve ser tomada com pelo menos 10 dias de antecedência da chegada no país de destino.

Se você vai viajar, procure verificar quais nações exigem a vacinação contra a doença. No site da Organização Mundial da Saúde (OMS), é possível acessar uma lista de países com informações detalhadas sobre as exigências de cada um deles. Clique aqui.

Verão

Prevenir pode ser o melhor remédio contra doenças (Foto: Divulgação)

As férias de verão, por exemplo, também podem trazer situações que aumentam o risco de contrair determinadas doenças. Pois é um período no qual as pessoas costumam viajar, experimentar iguarias diferentes e estar mais expostas a possíveis alimentos contaminados, além do contato frequente com a água da piscina ou do mar. Para evitar problemas de saúde, a recomendação é confirmar como anda a vacinação contra doenças como caxumba, coqueluche, difteria, febre tifoide, gripe, hepatite A, hepatite B, meningocócica, poliomielite, rubéola, sarampo, tétano e varicela.

Inverno

Prevenir pode ser o melhor remédio contra doenças (Foto: Divulgação)

A estação mais fria do ano também pede cuidado redobrado com o calendário de vacinação, principalmente por ser um período de maiores circulação e chances de contaminação por vírus e bactérias responsáveis por doenças das vias respiratórias, causadas principalmente pelas pessoas ficarem mais tempo em lugares fechados, sem ventilação.

Entre as doenças com maior incidência nesta época está a gripe. Como existem mais de 100 diferentes tipos do vírus, todo ano a Organização Mundial de Saúde (OMS) define quais cepas irão compor a vacina do próximo ano, já que o vírus sofre mutações. O vírus da gripe H1N1, por exemplo, é uma cepa bastante grave, que pode avançar rapidamente para uma pneumonia, evoluir e, inclusive, levar a óbito. Para se prevenir, existem vacinas trivalentes, tetravalentes e infantis. A primeira recomendação é consultar o médico e confirmar a melhor maneira de se imunizar contra a gripe. Outra orientação importante é proteger-se contra a doença todos os anos, já que a eficácia de algumas vacinas dura 10 meses.

A pneumonia também aparece como um dos problemas de saúde mais comuns durante o inverno. Para garantir imunização a ela, é indicada a vacina Pneumo 13, que ainda protege contra otite, sinusite, meningite causada por pneumococo e outras doenças transmitidas via respiratória. Indicada a partir de dois anos de idade. Outro problema de saúde grave típico de temperaturas baixas é a meningite, e a vacinação também é a melhor maneira de se proteger: há vacinas contra a meningite tipo B, por exemplo, e a Meningite ACWY, que garante imunização contra quatro tipos da doença.

Rubéola, sarampo e caxumba também estão entre as doenças mais comuns da estação. Para evitá-las, é recomendável tomar a vacina Tríplice Viral, indicada para crianças a partir de um ano de idade.

Informações anotadas? Agora é conferir com o seu médico se as suas vacinas estão em dia e as das crianças também.

Fonte: https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/especial-publicitario/unimed-londrina/noticia/prevenir-pode-ser-o-melhor-remedio-contra-doencas.ghtml

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *